As bactérias causadoras das doenças gengivais podem levar ao desenvolvimento do cancro oral pelo aumento das lesões no tecido gengival num estado muito avançado de deteorização.
Para pessoas portadoras de HIV é de extrema importância ter em atenção os sintomas de gengivite, pois as fracas defesas no organismo podem resultar em cancros orais.
O cancro oral é definido pela ICD (Classificação Internacional de Doenças) como o conjunto de tumores malignos que afetam qualquer localização da cavidade oral, dos lábios à garganta, incluindo as amígdalas e a faringe.
As localizações mais comuns deste tipo de cancro são a mucosa por baixo da língua, o bordo lateral da língua e céu da boca (designado de palato mole).
Mais de 90% destes cancros são designados por carcinomas afetando o epitélio da mucosa oral. Os restantes correspondem a formas mais raras de tumores e incluem os linfomas, sarcomas, melanomas, entre outros.
Os carcinomas da cavidade oral podem manifestar-se como uma mancha de cor variável, geralmente branca ou avermelhada, uma massa mais ou menos endurecida.
Também podem manifestar-se por uma úlcera que não cicatriza.
O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco no desenvolvimento do cancro oral. O fumo do tabaco e seus constituintes químicos estão relacionado com diversas transformações na mucosa oral e tem um efeito carcinogénico direto nas células epiteliais.
Estudos realizados apontam a que 8 em cada 10 doentes diagnosticados com cancro oral são fumadores ou ex-fumadores. Fumadores tem uma possibilidade de desenvolver cancro 5 a 7 vezes superior que não fumadores.
Uma fraca alimentação também pode estar na origem desta doença. E entenda-se fraca como pobre em vegetais e frutas. A falta de antioxidantes naturais e seus agentes tornam os pacientes mais vulneráveis a doenças.
Apesar de numa fase inicial não se sentir dor, os sintomas do cancro oral surgem através de úlceras persistentes, áreas endurecidas, áreas de crescimento tecidular, lesões que não cicatrizam e mobilidade dentária.
Numa fase posterior pode começar a ter sintomas de dor, parestesia (perdas de sensibilidade), disfagia (dificuldade em engolir), lesões brancas e vermelhas e linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados).
O cancro oral trata-se essencialmente através de cirurgia e radioterapia, isoladas ou combinadas. O fator chave para um tratamento de sucesso é o diagnóstico precoce das lesões, fator que melhora significativamente as taxas de sobrevivência à doença.
Sim ouviu bem. Infelizmente o cancro oral mata.
Mesmo com os avanços da tecnologia e dos tratamentos desta doença, o cancro oral continua a fazer vitimas. A principal causa é o diagnostico tardio.
Se alguma vez sentir algum dos sintomas apresentados acima vá imediatamente a um odontologista para poder avaliar a situação!
Se pretende realizar algum diagnóstico preventivo fale connosco!